Quando eu morrer
By Nicolas Magno (Last update December 17, 2022)
Quando morrer, vou fechar meus olhos
Quando morrer, verei tudo de novo
Quando morrer, lembrarei de todos os momentos
Quando morrer, reviverei todas as alegrias
Quando morrer, refarei cada aventura
Quando morrer, sentirei novamente cada abraço
Quando morrer, verei a minha bravura em cada momento
Quando morrer, me orgulharei da coragem em meio ao tormento
Quando morrer, perdoarei mais uma vez aqueles que comigo falharam
Quando morrer, vou mergulhar em minhas memórias
Quando morrer, lembrarei dos apertos de mão
Quando morrer, lembrarei de certo da excitação
Quando morrer, olharei de novo cada paisagem
Quando morrer, pensarei de novo cada viagem
Quando morrer, quero pensar, que viagem!
Quando morrer, morri?
Quando morrer, vivi!
Desconectar
By Nicolas Magno (Last update December 01, 2022)
Sorria, corra, respire fundo,
de um mergulho, boas risadas,
olhe para o céu, olhe as estrelas!
Suba um monte, veja as nuvens.
Tente algo novo, arrisque, faça seu coração bater,
é agora, já se foi, é um momento atrás do outro.
Dias de sol, noites de lua.
Recompensa, desilusão, confusão, diversão.
Viver… correr… fugir… voar.
Voar em um mergulho, intenso e destemido.
Olhos semicerrados e uma direção.
O vento cortante, o frio na barriga e o momento.
A oportunidade, o risco.
Noite, frio, vento, pensamentos…
Lembranças, memórias, sentimentos.
Desconexão, afastamento, isolamento…
O vazio e a dor, eu aguento, não me rendo.
Me curo, para correr e voar.
Para me afastar e observar.
Tenho que viver… tenho que perseverar…
Sem saída
By Alex Rintt (Last update November 26, 2022)
Prazo apertado.
Tempo quebrado.
Perdido em pensamentos.
Perdido em problemas.
Perdido em soluções.
Perdido em sentimentos.
Não vejo à frente.
Há muita gente.
Pra onde eles estão indo?
Espero que eles saibam o caminho.
Não posso esperar.
Peço logo cesso.
De que adianta tudo isso.
Se eu não estarei aqui.
Qual direção?
By Nicolas Magno (Last update December 15, 2022)
O som dos ventos percorrem a imensidão,
Me sento a beirada da praia, observando o horizonte,
O som das ondas se repetem, o mesmo som.
Não há ninguém por aqui, não há nada…
Seguro um punhado de areia e a observo escorrendo de grão em grão,
Tudo se esvaindo…
Olho mais uma vez para o horizonte, onde não há ondas,
O mar parece calmo longe do solo.
Olho para o céu onde não há nuvens,
Parece sereno lá no espaço…
Abraço meus joelhos no chão;
Quero muito gritar, dizer o que sinto.
O que eu sinto agora? O que eu gritaria?
Ouço alto, o som do vento, das ondas, dos pássaros…
Vejo agora, tudo o que há para ser dito.
Vejo agora, o que significam aquelas palavras.
Pego minha mochila, olho para o horizonte de novo,
Não há ondas no fundo.
Meu caminho, minha viagem, minha jornada.
Atiro uma pedra na água, para quicar até o horizonte
Me viro e me coloco a andar, não sei onde para a pedra.
Naquele lindo horizonte, não há ondas…